quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A INFORMÁTICA EDUCATIVA COMO EXTENSÃO DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

Professores:

Angela Maria Castilho de Lima
Carla Adriana Leite Francisco
Carlos Francisco Silva Batista
Célia Ferreira Moreira
Dalvenice Borges Maia
Edna Cristina Mataes
Fabrícia Oliveira de Almeida
Francisca Jacinta Teixeira
Iara Jamariqueli de Lima
Maria Eliani Silveira Dall’Agnol
Marina Carneiro Leite
Regislaine Maziero Orlando
Rosa Aparecida Tenório Almeida
Rosangela Madalena Giazzi Tavares
Roseli Nunes Paixão
Silvia Helena Miatelo Faneli


Escola Estadual “Irene Ortega”
Escola Estadual “João de Campos Widal”


      I.            Introdução

O presente artigo tem como objetivo buscar um posicionamento quanto ao que e como fazer para dispor dos múltiplos recursos tecnológicos que existem a serviço da educação. Tem uma referência às práticas pedagógicas tradicionais, em como conceituar as inovações trazidas pelas tecnologias nos ambientes escolares e formação continuada dos professores. Aborda as práticas de projetos de aula e auxilia a forma que os alunos utilizam a máquina (computador), cuidando para que eles não fujam do proposto, mas frisando também sua liberdade para com as formas de pesquisa e onde pesquisar, assegurando que o professor não perdeu espaço e sim ganhou novas responsabilidades, uma vez que o computador em suas concepções é visto como uma ferramenta pedagógica e, se ele entender que faz parte do processo, terá este bem, assim como outros recursos emergentes, auxiliares de suas aulas.
  II.            Informática Educativa
A educação brasileira passa por transformações tecnológicas, uma vez que a nova tecnologia facilita a aprendizagem nos primeiros anos da vida escolar, pois aqueles que vivenciam um contato direto no seu cotidiano conseguem expressar-se de maneira natural, e sua principal ferramenta é o computador, que passa a ser visto dentro do ambiente escolar como ferramenta pedagógica, assim como outras já utilizadas, como televisores, aparelhos de DVD, som, máquinas digitais, data show e demais aparelhos que surgirão.
A tecnologia utilizada na educação representa a informática educativa que visualizamos de forma a aprimorar a aprendizagem dos alunos, estendendo às disciplinas curriculares, ou seja, ampliando o ambiente de cada área do conhecimento.
O computador é uma ferramenta capaz de tornar a aprendizagem mais dinâmica, produtiva e prazerosa.
As escolas estão agraciadas com meios tecnológicos que dão suporte aos docentes em ampla área de conhecimento. Com esta proposta, entendemos que cabe ao educador a tarefa de provocar, instigar os saberes, tanto no cotidiano quanto científico dos alunos.
As tecnologias de informação e comunicação (TIC) têm o objetivo de orientar o docente na prática pedagógica, que, aliados a método de ensino, possibilitam uma educação contextualizada, preparando educandos das escolas públicas a estarem aptos à vida em uma sociedade informatizada, uma vez que o Ministério da Educação e Cultura oferece aos profissionais da educação cursos de capacitações em tecnologia como: Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs e o Linux Educacional. Porém, ainda temos muito que aprender; para isso os cursos mencionados tem nos auxiliado, com a ajuda de profissionais que caminham na mesma direção e com intuito de promover a interação e a participação dos educandos. Ainda enfatizamos a urgência das políticas educacionais informatizadoras para estimular a participação da escola, para que busque melhores maneiras a garantir o conhecimento nesta nova área que é a “tecnologia”, e enfrentando estes novos desafios.
As inovações tecnológicas implantadas são mais um desafio das políticas públicas  educacionais, que desejam repassar seus ideais de desenvolvimento e coloca em cheque o profissional da educação e sua formação, por vezes negligencia as inovações que a sociedade contemporânea nos impõe. Esse é o grande desafio ao docente, o uso de técnicas eficazes para o ensino das novas tecnologias, sabendo que a máquina por si só não faz milagres, ou seja, não basta ter um computador, é necessário saber usá-lo de modo que surtam resultados. Com esta proposta, cabe ao educador a tarefa de provocar, instigar e orientar os saberes. As tecnologias de informação objetivaram um equilíbrio dentre os processos educativos, que aliados a métodos de ensino, possibilitam uma educação contextualizada.
Agora, cabe ao docente incorporar o uso do computador ao laboratório de informática, gerenciando aprendizagem tecnológica, numa troca constante de saberes e colocando o professor a repensar em sua prática pedagógica.
Perante esta nossa realidade, o professor deve analisar sua metodologia, utilizando a tecnologia a seu beneficio. O importante é que o professor se sinta parte  do processo, que seja membro  integrante da construção deste novo conhecimento, se atualizando constantemente e inventando novas estratégias de aprendizagem.

III.            Conceitos

Substituição da docência pelo computador (ensino à distância)

Com a utilização da modalidade à distância e seu avanço pelo favorecimento à praticidade e comodidade, o primeiro conceito ganha força dentro deste estilo de educação, pois é uma das modalidades que mais tem crescido nos últimos anos, modalidade esta que tem nos assustado pela falta de qualificação dos profissionais que estão assumindo cargos, sem preparação adequada. Porém, em algumas regiões brasileiras de difícil acesso à educação, o ensino à distância passa a ser a solução para muitas pessoas que desejam adquirir novos conhecimentos e concluir as etapas educacionais. O Brasil conta hoje com muitos pontos de acesso que contribuem e possibilitam o funcionamento dessa modalidade.
O ponto culminante desse assunto é a questão da substituição da docência em alguns momentos do processo. Os vários meios de comunicação são os caminhos da interação direta e indireta dos alunos beneficiados com os formadores do curso à distância. O fato é que, ao dar inicio ao processo de ensino à distância, os conteúdos propostos, são coordenados na maioria das vezes somente pelos professores formadores, ou seja, apenas uma gama muito pequena de profissionais que atuam nessa área, ficando de lado um número grande de professores que não participam do processo, diferente da educação presencial.
O computador como ferramenta pedagógica está assumindo uma posição de destaque dentro da modalidade à distância, onde o mesmo com acesso a internet, substitui a presença física do professor, tirando assim a oportunidade de interação direta presencial. Essa temática encontra-se em conflito com o ensino presencial por ser parcialmente benéfica pelo fato da distância dos centros de formações e também por suas facilidades; por outro lado nos deparamos com a troca do profissional pela tecnologia em questão.
A informática educativa em colaboração com as demais disciplinas

Refletindo sobre os três conceitos, o que diz respeito à informática educativa em colaboração com as demais disciplinas é o mais viável, que tende a funcionar nos ambientes educacionais, pois os professores das disciplinas curriculares irão trabalhar em conjunto com o professor de informática educativa, possibilitando a interação entre professor e aluno, desenvolvendo atividades em todas as disciplinas com apoio de materiais, pesquisas, vídeo, softwares educativos e manuseio de aparelhos tecnológicos.
Para muitos profissionais da Educação Brasileira, o uso do computador como ferramenta pedagógica, está principalmente voltado ao auxilio que a máquina desempenha sobre todas as áreas cabíveis do setor educacional. Alguns problemas, ainda não sanados, estão sendo corrigidos com a atuação do tempo e cursinhos de capacitação da docência; enfim, todos estão se habituando as capacidades computacionais e dessa forma, fazem com que o uso da máquina (Computador) seja cada vez mais freqüente em suas tarefas.
No entanto, um dos fatores primordiais que traz segurança para o professor num ambiente de informática é a interação mútua, onde os mesmos fazem a utilização do computador na sua área específica, realizando projetos interdisciplinares, desenvolvendo suas atividades de forma dinâmica, criativa e segura, tornando as aulas mais atrativas com maior desempenho das  habilidades de seus educandos.
Procurando melhorar sempre a qualidade da educação brasileira, focamos todas as etapas educacionais como o principio de nossas atividades, falando agora como professores. Nossas preocupações devem ser direcionadas à forma de utilização das novas ferramentas pedagógicas, a fim de cuidar do desenvolvimento educacional dos alunos, com intuito de apresentar-lhes um mundo mais atrativo, dinâmico e que possa lhes passar mais confiança nos anos seguintes.
Para Masseto:
O professor assume também uma nova atitude. Além de especialista com conhecimentos e experiências a comunicar, ele desempenhará o papel de orientador das atividades do aluno, de consultor, de facilitador da aprendizagem do aluno, desempenhará o papel de quem trabalha em equipe, junto com o aluno, buscando os mesmos objetivos; numa palavra, desenvolverá o papel de mediação pedagógica.
A aplicabilidade da informática educativa é vasta, visto que os recursos digitais estão disponíveis para qualquer divisão educacional (Ano, Séries, Fase, Ciclo) e os assuntos ou temas abordados nas disciplinas trabalhadas são abrangidos nas funções e conteúdos de softwares educacionais como: aplicativos de imagens, textos, desenvolvimento matemático, leitura, alfabetização, entre outros que dão suporte às disciplinas do inicio da vida escolar do aluno. O uso da internet pode ser visto como tentativa de exploração do saber, pois, quando o aluno a executa e encontra imagens, textos, cantigas, passa a pesquisar por vontade própria ou instigado pelo professor,  os conteúdos atrativos a sua idade e disciplina.
A informática educativa como disciplina individualizada

Para entendermos as colocações deste artigo sobre esses assuntos, é importante ressaltar que existe uma diferença entre Informática e Informática Educativa; atribuímos a primeira como algo técnico/físico/programação, destinada a formação técnica, já a Informática Educativa está voltada para, e inteiramente, à Educação, dando expansão as outras disciplinas, assunto abordado acima.
A informática a princípio é trabalhada em geral em cursinhos técnicos encontrados em escolas de computação, também é desenvolvido um trabalho que envolve informática dentro de unidades técnicas de ensino, diferente da informática educativa proposta pelo MEC à educação básica. Portanto, o terceiro conceito não é adequado devido ser um curso específico da disciplina informática, não havendo interação com as outras disciplinas e sendo aconselhável para a escola técnica.

      I.            Referências

MASETTO, M. T. (2000). Mediação Pedagógica e o Uso da Tecnologia.

  II.            Leituras

Art. O Uso das Novas Ferramentas Pedagógicas nos Ambientes Escolares
Art. A Informática Educativa nas Séries Iniciais
Art. O Linux Educacional e as Novas Práticas Pedagógicas